Grandes empresas, ótimos produtos, mas pode não dar certo.

sábado, 10 de fevereiro de 2024

O que pode ter influenciado ao fracasso no lançamento da LASANHA COLGATE?

Nem sempre o que está no consciente do consumidor é o que realmente ele gosta ou deseja. Entender como isso funciona pode fazer total diferença na linha de vida do seu negócio.

Alguns fatores a serem considerados:

1- Associação de marca e percepção do consumidor: A Colgate é conhecida por produtos de higiene bucal, o que pode criar uma barreira quanto tenta entrar no mercado de trabalho

2- Incongruência percebida: Os consumidores podem achar estranho uma marca de cuidados bucais produzir alimentos, levando à desconfiança sobre a qualidade do produto.

3- Experiência do consumidor e expectativas: Os consumidores esperam qualidade e eficácia dos produtos Colgate, mas podem se decepcionar com alimentos que não atendam a essas expectativas.

4- Preconceitos e estereótipos: A forte associação da marca com limpeza e higiene bucal pode dificultar a aceitação de produtos alimentícios da mesma marca.

A falta de um estudo de fMRI na pesquisa sobre o produto, levanta uma reflexão importante: nem sempre os consumidores sabem expressar expressar completamente suas preferências. Isso mostra como os desejos muitas vezes residem no subconsciente e no inconsciente, destacando a complexidade do comportamento do consumidor.

É crucial adotar abordagens variadas para compreendê-lo totalmente, integrando métodos tradicionais de pesquisa com técnicas avançadas, como o neuromarketing. Somente assim podemos realmente entender às necessidades dos consumidores de maneira eficaz e significativa.

A matéria que estuda o neuromarketing através do uso de tomografia é geralmente denominada “Neuromarketing Neurocientífico” ou simplesmente “Neuromarketing Cerebral”. Esta área de estudo combina princípios de neurociência, psicologia e marketing para entender melhor como o cérebro humano responde a estímulos de marketing.

A tomografia pode se referir a várias técnicas de imagem, como a tomografia computadorizada (TC) ou a tomografia por emissão de pósitrons (PET). Em particular, a ressonância magnética funcional (fMRI) é frequentemente utilizada em estudos de neuromarketing. A fMRI permite visualizar a atividade cerebral em tempo real, identificando áreas específicas do cérebro que são ativadas em resposta a estímulos de marketing, como anúncios, logotipos ou produtos.

Essa abordagem permite que os profissionais de marketing compreendam as respostas emocionais e cognitivas dos consumidores de uma maneira mais profunda e objetiva, possibilitando a criação de estratégias mais eficazes. No entanto, é importante destacar que o neuromarketing enfrenta questões éticas relacionadas à privacidade e ao consentimento informado, já que envolve o monitoramento da atividade cerebral dos participantes. Portanto, os estudos nessa área devem ser conduzidos com o devido cuidado ético e legal.